domingo, 24 de outubro de 2010

Entrevista com Fernando Corradini - flautista profissional

1-      Por que vc escolheu a flauta?    

Com aproximadamente 9 anos de idade um amigo e vizinho apareceu em casa com uma flauta doce soprano. No ímpeto de acompanhá-lo, comecei a tocar através do método de diagrama de digitação, dessa época até hoje não parei mais, tendo passado pela  transversal de bambu e pela flauta quena.  Pode  se dizer que foi o instrumento que me escolheu e que minha paixão por ele foi alimentada pela experiência, pelo timbre , pelo repertório, pelo desafio, pelo amor e  amizade e pelos resultados alcançados profissionalmente.

2-      Na sua opinião qual a maior dificuldade que um flautista enfrenta no aprendizado do  instrumento? 

      Disciplina e paciência são, sem dúvida, requisitos importantíssimos para o instrumentista, desde cedo .  O que tenho notado na minha experiência como professor é que a falta destes requisitos, aliada a dificuldade em organizar o tempo para o estudo da música , vem frustrando alguns potenciais verdadeiros.

3-      Popular X Erudito ? O que pensa sobre ...    
      Para mim música é música, o que muda é a intenção.

4-      Qual o conselho daria pra quem quer viver como flautista profissional ?  
      
     Quanto mais cedo começar melhor.  Tomar aulas com professores especializados no (s) estilo(s) que deseja atuar.  Estudar com muita consciência e objetividade  e nunca desprezar os conteúdos musicais necessários para a formação integral do músico.

5-      Fale sobre seus projetos atuais...

     Este ano retornei às aulas com a flautista da Banda Sinfônica do Estado Ana Amélia Wingther,  buscando uma melhoria da técnica e da interpretação.
 Estou preparando um repertório de música de câmara com o pianista Luis GIovelli e dentro da minha área principal de atuação (choro), estou pesquisando músicas de compositores de Amparo.


Luis Fernando Corradini (19) 3808-1419/9202-8075   -    fefeflauta@ig.com.br

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